Entre Douro e Marão: Viajar nas curvas e contracurvas de Baião

Os mapas podem ser enganadores. À vista desarmada, quem acha a localização de Baião tende a deslizar o dedo para oeste e a concluir, “É perto do Porto.” É, de facto: em linha recta, as duas “esquinas” da antiga província do Douro Litoral não chegam a estar separadas por 50 quilómetros. De uma à outra, porém, leva-se uma hora de caminho, se se optar pelo conforto da auto-estrada A4. Mas quem apenas procura o conforto arrisca-se a perder algumas das coisas belas da vida.

A Nacional 108 também arranca do Porto e também leva a este território entre o Douro e o Marão, porém mantém-se quase sempre colada ao rio, com todas as curvas que isso implica. Até Baião, são duas horas sem paragens. Nem toda a gente tem tempo ou paciência para estes percursos idílicos, é certo, mas guardar um pedacito do seu traçado sinuoso para fazer quando não haja horários a cumprir é algo que pode ser recompensador. Não são só uma chatice: as curvas também podem ser belíssimas cortinas para desvendar paisagens.

Guardemos as do Douro, e da N108, para mais tarde. Curvas (e paisagens a deslindar) não faltam em redor de Baião. Mesmo que se volte as costas ao rio e se suba encosta acima, pelas serras da Aboboreira, do Castelo ou do Marão. As montanhas são, também elas, um traço do carácter do território. Seguindo o suficiente para norte, já pelos novelos do Marão, depois de passar Loivos do Monte e Teixeira e teimando um pouco mais, dá-se com Mafómedes, um pitoresco fim de estrada que tem, logo à entrada, um gosto a recompensa.

Chegar lá exige paciência e pé leve no acelerador, já que a estrada, por entre túneis de verde, é estreita e sinuosa. A Tasca do Valado faz sentir que valeu a pena. Antes de a comida chegar à mesa, já se encheu a barriga com a vista de primeiro balcão sobre o vale do rio Teixeira e as montanhas que se levantam como uma muralha em redor do povoado. Não há muito tempo, encheram-se de fogo, e estão bem marcadas as cicatrizes do incêndio que cercou Mafómedes. A aldeia, felizmente, ficou a salvo, espera-se agora que a natureza retome lentamente o seu curso.

Foi o amor pela natureza, e pelo local, e pela cozinha tradicional, que ditou a abertura da Tasca do Valado, em 2014. É o dono, Ricardo Rocha, quem vem à mesa ditar a ementa, que tem na brasa o elemento-chave. A lista de suculências inclui vitela arouquesa (em posta ou em costela), polvo e bacalhau, mas também o cabrito e o anho no forno. E umas pataniscas de bacalhau tão leves que rapidamente voam do prato. Para ser romano em Roma, há que juntar ao pedido o bazulaque, prato típico de quadras festivas, feito com miúdos de anho, chouriço, presunto, pão e vinho. E à sobremesa arranjar maneira de fazer caber o leite-creme, que é prometido como uma especialidade da casa – e que, ao contrário do que é habitual nessas promessas, cumpre com distinção.

Da conversa com a mesa do lado, entre caras de satisfação, sai apenas um lamento. “O único defeito disto”, comenta o patriarca da família, vieram de propósito do Porto, “é o caminho para cá chegar”. Por nós, mantém-se a tese da recompensa: e se estes sítios servirem para premiar quem teima em ir para lá das linhas rectas e das bermas largas?

Antes de retomar a estrada, pode-se atravessar a aldeia pitoresca, de casinhas de pedra, espigueiros e courelas de milho, e virar à esquerda pelo caminho de terra batida que sobe a montanha. O curto desvio serve para achar o parque de merendas de Mafómedes e a pequena piscina fluvial que represa o rio Teixeira. Também já não é o paraíso as fotografias numa pesquisa de Google podem mostrar, mas não deixa de ter o seu encanto. É preciso água para a vida voltar a fluir na montanha que o fogo castigou.

Na passagem pela Área de Lazer da Fraga do Rio, o rio Ovil ganha cara de pintura romântica. Ali perto, há uma praiinha com margens de areão, bar com esplanada e sombra em abundância Anna Costa

Água e carnes de fumeiro

A par das serras, Baião é também terra de rios. Para além do Douro e do Teixeira, das montanhas corre também o Ovil, que ganha cara de pintura romântica na passagem junto da vila, na Área de Lazer da Fraga do Rio, rodeado de árvores de copas cerradas, com uma pontezinha pitoresca a completar o quadro. O bar com esplanada, a profusão de sombras e uma praiinha com margens de areão convidam a ficar, pelo menos até passarem as horas de maior calor.

O mergulho retemperador é sempre bem-vindo, mas a passagem pela vila de Baião tem um objectivo ainda mais prazeroso: quem ali chega acabará, eventualmente, por desaguar na Residencial Borges. Não necessariamente pelo conforto dos quartos, que continuam a fazer parte do negócio, mas pelo restaurante que ocupa todo o piso térreo – e que em dias de enchente senta mais de 300 pessoas, tal é a fama, culpa, sobretudo, do anho assado com arroz de forno, servido aos domingos, feriados e dias de feira.

A casa é já um marco histórico, fundada em 1934. Quando António Pinto lhe tomou as rédeas em 1985, manteve tudo, até o nome, herdado da fundadora, Teresa Borges. A cozinha, que já era de matriz tradicional, assim se manteve, sem ceder à tentação de modernizar aquilo que é à prova de tempo. “Não mudou nada”, afiança António.

Além dos pratos de forno e de brasa – onde entram também o polvo, o costeletão de vitela e, entre outros, um exemplar bacalhau que lasca como um baralho de cartas –, o emblema da casa é o fumeiro, produzido ali mesmo, com carne de criação própria. Assim que pousam na mesa, a alheira, o presunto, a vinha de alhos (a carne marinada que é usada para o salpicão, fatiada fina) tomam conta dos sentidos, recordando que um dia o fumeiro já foi todo assim. Pode-se vir cá só por conta disto.

Nos vinhos, bem presentes na sala principal – mais reservada, com aura de sítio de especial: paredes de pedra, tectos de madeira e salamandra ao centro para dias frios –, é privilegiada a sub-região de Baião, que monopoliza a oferta de Vinhos Verdes.

Caso se saia com vontade de levar uns quantos na bagageira, é caso de entrar na porta ao lado, que é toda uma janela sobre o território do Douro Verde. Nas estantes da loja da cooperativa Dolmen, que tem por missão o desenvolvimento local e regional, não faltam pontos de partida para descobrir Baião – mas também Amarante, Cinfães, Marco de Canaveses, Penafiel e Resende – através daquilo que a terra produz.

Há bolachas, infusões, mel, azeite, licores, o célebre biscoito da Teixeira, mas também livros e artesanato, como as bengalas de Gestaçô. E os vinhos, claro, com particular ênfase nos da casta avesso, emblema deste canto da região. A título de curiosidade, há também uma cerveja artesanal grape ale feita com mostos dessas mesmas uvas, de produtores locais. Chama-se Do Avesso.

Ficar no solar setecentista da Quinta de Guimarães traz o encanto acrescido de "saber a casa": não é um hotel com "conceito de casa de família", é mesmo a casa dos Cunha Coutinho, aberta a hóspedes com todos os mimos de um tratamento familiar Anna Costa

Entre curvas e vinhas do avesso

Com a mesa do Borges e a montra da Dolmen como antecâmaras, será, talvez, hora de descobrir a raiz aos vinhos de Baião. E de tomar o pulso às curvas do Douro.

A Quinta de Guimarães fica junto a Santa Marinha do Zêzere, a curta distância do ponto onde o clima e o solo mudam, dando início à região demarcada do Douro. Para chegar à quinta, o caminho mais rápido leva meia hora, mas por um acréscimo de 15 minutos sai-se muito mais bem servido de paisagem. A pretexto de ir apanhar a N108 a Gove, aproveita-se para descer um pouco mais a sul e espreita-se o mosteiro de Santo André de Ancede, que além de jóia patrimonial é também casa do Centro Interpretativo da Vinha e do Vinho.

Retomada a estrada, segue-se para nascente, e começa o desfile. Gove é o ponto onde a N108 mais se afasta do Douro, quatro quilómetros em linha recta. Daí para a frente, estrada e rio entram num diálogo de aproximações e afastamentos que marca o compasso do caminho – e da paisagem.

Nos arredores de Santa Cruz do Douro, juntam-se à vista as vinhas em socalcos, que não são um exclusivo da região vinícola vizinha, e de caminho vão-se revelando pontos de visita recomendada, como a Fundação Eça de Queiroz (e o queirosiano Restaurante de Tormes, assunto devidamente tratado pelo António Mendes Nunes neste artigo) ou a já célebre Quinta de Covela. E miradouros, como o de Nossa Senhora do Socorro e o de Dízimos, já junto à saída para a Quinta de Guimarães. Em querendo molhar os pés no Douro, pode fazer-se o desvio para a estação ferroviária de Ermida – do outro lado da linha, após o pontão, há um pequeno areal junto à foz da ribeira do Zêzere.

Anna Costa
Anna Costa

Anna Costa

A Quinta de Guimarães fica num plano elevado, 200 metros acima de Ermida, e de olhos no Douro, se nos aproximarmos do gazebo-miradouro que se levanta entre a vinha. Contudo, o que marca a primeira impressão é o solar barroco datado de 1722 a que a família Cunha Coutinho chama casa. Não vivem ali em permanência, é certo, mas pelos corredores e salões abundam as memórias de quem está ligado a esta propriedade há várias gerações – a quinta foi comprada há 150 anos pela família, que já era detentora da Quinta das Cazas Novas desde o século XVIII.

O solar é hoje parte da oferta de turismo rural da Quinta de Guimarães, com quatro quartos (três deles com acesso directo ao jardim e a piscina logo ao lado), que são complementados por três casas independentes (tipologias T2, T3 e T4) dispersas pela propriedade. Ficar no solar traz o encanto acrescido de “saber a casa”: não é um hotel com “conceito de casa de família”, é mesmo uma casa de família que está aberta a hóspedes.

A recebê-los com uma simpatia desarmante está Fernanda Pinto, que trabalha para a família há 26 anos e tanto toma conta da casa como dá uma ajuda na adega e vai deitando um olho às vinhas. Só não bebe o vinho. “Gosto do cheiro, mas não de beber”, explica, contando que os tios que lhe davam vinho às escondidas em criança. “Não gostava do sabor. E a professora dizia que, se bebêssemos, não aprendíamos.” Hoje ri-se com isso, mas o gosto não mudou.

Fernanda é também cozinheira de mão cheia. Como casa que é casa, assim que se aproxima a hora das refeições os corredores do solar dos Cunha Coutinho são invadidos pelo perfume da comida ao lume. Os hóspedes também se sentam à mesa. Todos os dias há mais de duas dezenas de pratos disponíveis, tudo coisas tradicionais que convém pedir com antecedência para ter mais por onde escolher. No dia da visita, calhou um guloso arroz de polvo com filetes, mas também sopa de abóbora, frutas da quinta e gelado de café e palitos la reine caseiro. E o tal tratamento familiar: “Querem repetir a sobremesa?”

Sobre a mesa, são também postos os vinhos da casa, com o rótulo Cazas Novas – três brancos, todos de avesso, provenientes daquela que o proprietário e gestor Carlos Coutinho aponta como “a maior mancha de avesso da sub-região”, 24 hectares compartidos entre quatro propriedades. “Queremos ser a referência no avesso”, atira, revelando o projecto de lançar também um espumante no próximo ano.

A localização numa zona de transição entre regiões, com a influência do Douro bem presente, resulta num clima mais continental do que nas outras sub-regiões do Vinho Verde. As amplitudes térmicas são mais elevadas – e os Verões quentes são benéficos ao desenvolvimento da casta, que precisa de calor para a sua maturação tardia.

A sala de provas da Quinta de Santa Teresa parece pairar sobre a piscina Anna Costa

Dar tempo ao tempo

“Queremos puxar pela região, puxar pelos brancos de qualidade, puxar pelo avesso”, diz Dialina Azevedo, em jeito de manifesto, enquanto guia a visita pelas vinhas da Quinta de Santa Teresa. A propriedade fica na contracurva oposta à Quinta de Guimarães, ao longo da N108, e os seus socalcos de avesso, expostos a poente, começam a descortinar-se mal se contorna as vinhas dos Cunha Coutinho. “A quinta faz muitas curvas, nunca conseguimos vê-la bem toda”, diz.

A Quinta de Santa Teresa é o porta-estandarte da A&D Wines, projecto de dois engenheiros electrotécnicos apostados em trilhar o seu próprio caminho. Dialina e o marido, Alexandre Gomes, começaram com uma quinta da família dele, onde plantaram 5 hectares de vinha em 1991. Além do alvarinho e do arinto, apostaram também no avesso, numa altura em que, lembra Dialina, “ninguém queria nem valorizava o avesso”.

A chegada à área de vinha actual exige dois saltos no tempo: primeiro até 2005, quando compram a Quinta de Espinhosos, em Gove, com 7 hectares, e depois 2015, quando juntam os 33 hectares de Santa Teresa. Tudo somado, 45 hectares, onde cabem também malvasia, chardonnay, sauvignon blanc e, para rosés, touriga nacional e vinhão. O avesso, esse tornou-se presença obrigatória em todos os blends do portefólio.

Dialina Azevedo e Alexandre Gomes, fundadores, proprietários e mentes inquietas por detrás da A&D Wines Anna Costa

Além das vinhas, e das vistas, a quinta tem também uma casa com grande potencial para virar hotel. Questionada sobre essa possibilidade, Dialina apenas responde, “Gostamos de dar tempo ao tempo”. A pressa, diz-se, é inimiga da perfeição. Veja-se esta lição de contenção: Dialina e Alexandre só puseram a sua primeira colheita no mercado em 2007. A crise financeira complicou-lhes as voltas, mas não se deixaram apanhar na curva, voltaram-se para o mercado de exportação. Hoje corresponde a 80%, mas chegou a ser a totalidade – foi “por uma questão emocional” que decidiram, em 2017, ter também um distribuidor em Portugal.

Todos os vinhos da A&D são produzidos em modo biológico, outro marco do tal caminho próprio que definiram desde o início, “por convicção pessoal”, afirma Dialina. “Queríamos criar um ponto de contacto com a natureza, para os nossos filhos.” Pouco sabiam sobre o assunto, pelo que puseram as suas cabeças de engenheiro a trabalhar e estudaram tudo o que conseguiram. Ao comprar a Quinta de Santa Teresa começaram a comparar os vinhos com os que já produziam em modo bio nas outras propriedades e perceberam a diferença – não só avançaram para a conversão das vinhas recém-adquiridas como também para a certificação de toda a produção. “Tínhamos de poder comunicar isto nos rótulos”, recorda.

Actualmente, andam a experimentar com leveduras indígenas – naturais da uva, por oposição às leveduras industriais – e, também aí, salientam a diferença do biológico: as uvas de vinhas que estão há mais tempo em modo bio conseguem a estabilidade necessária; as outras, ainda não. “Aquilo que é produzido em modo biológico não fica logo estabilizado graças a isso”, observa Alexandre. “O ritmo da natureza é lento.” A natureza, também ela, tem as suas curvas e contracurvas.

Para dar a descobrir o já vasto portefólio da A&D Wines, a Quinta de Santa Teresa ganhou uma sala de provas, inaugurada em vésperas da pandemia – mais uma curva/contracurva no percurso de Dialina e Alexandre. Mas a espera não foi em vão, afinal a beleza cénica não passa de prazo. A estrutura envidraçada parece pairar sobre uma piscina, com o vale do Douro em pano de fundo. Um daqueles sítios que não destoaria numa qualquer campanha do Turismo de Portugal. Quanto à piscina, não vale a pena ir com ideias: para já, serve apenas de elemento temperador do calor e de componente cénica para a prova dos vinhos. Mas, dando o tal “tempo ao tempo”, nunca se sabe o que pode estar ao virar da próxima curva.

Este artigo foi publicado no n.º 6 da revista Singular.


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