Foi confirmado que não foi acionada uma ambulância para o local quando foi feita a primeira chamada.
Maria de Lurdes aponta falhas FOTO: Inês Trovisco
A família de Joaquim Ribeiro está revoltada e quer que seja apurada toda a verdade. O homem, de 58 anos, morreu quarta-feira na rua, em Matosinhos, após alegados atrasos no socorro por parte do INEM. “Fomos informados pela PSP do que tinha acontecido, mas quando chegámos ele já tinha sido levado para a morgue. Depois soubemos de tudo o que tinha acontecido. Todas as testemunhas dizem que podia ter sido feito mais. Não sabemos se mesmo com outro atendimento o meu irmão teria sobrevivido, mas tudo nos leva a acreditar que houve falhas no socorro”, diz Maria de Lurdes Ribeiro, irmã da vítima.A família pretende ainda avançar com uma queixa em tribunal. “É uma revolta muito grande, ficámos incrédulos quando soubemos, por exemplo, que foi o taxista a fazer manobras de reanimação. Só quero justiça pelo meu irmão e evitar que isto aconteça a outras pessoas”, explica a irmã. O INEM enviou, entretanto, um segundo comunicado em que nega que tenha sido sugerido à funcionária do café, que pediu o socorro, para que chamasse um táxi. Foi, no entanto, confirmado que não foi acionada uma ambulância para o local quando foi feita a primeira chamada.O Ministério Público já instaurou um inquérito.
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