Brazil
This article was added by the user . TheWorldNews is not responsible for the content of the platform.

Gasolina chega a R$ 4,99 em postos do DF

João Gabriel Freitas*

 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, afirmou que os postos deverão repassar ao consumidor a redução dos preços da gasolina anunciada na segunda-feira pela Petrobras. Ontem, no DF, o valor do litro do combustível girava em torno dos R$ 5,20, sendo que no Posto Petrolino, em Taguatinga, era vendido a R$ 4,99.

A estatal reduziu em 4,8% o valor do litro do combustível nas vendas para as distribuidoras, o que significou um corte de R$ 3,71 para R$ 3,53. Segundo a companhia, a diminuição pode significar uma redução média de R$ 0,13 do preço nas bombas, considerando a composição do produto que é comercializado — 73% gasolina e 27% etanol.

"Não há nada na lei que obrigue os postos a baixarem imediatamente, a transferir as reduções nas refinarias ao preço final vendido nos postos. Porém, na prática, sempre vai até o consumidor final, ele sempre é beneficiado", disse Tavares.

A redução de preço está levando o mercado financeiro a revisar para baixo as expectativas de inflação para 2022. Segundo a XP Investimentos, a projeção de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022 diminuiu de 7% para 6,8%. "Além de notícias baixistas do lado de combustíveis, bens industriais apontam desaceleração, que devem começar a aparecer mais claramente nos preços ao consumidor, também colaborando com variação controlada do IPCA adiante", diz relatório da corretora.

Victor Miguel, morador de Águas Claras, 20 anos, começou a dirigir durante a pandemia e disse que estava ansioso por preços mais baixos da gasolina. "Fazia muito tempo que não sentia melhora, o valor estava muito alto. Agora ainda está alto, mas está plausível", disse.

Tavares observou que a Petrobras segue as cotações internacionais. "Na minha opinião não é o melhor, defendo um sistema misto entre política internacional e nacional, mas conforme é adotado hoje, está sendo bem feito", disse. Segundo ele, há espaço para novas reduções no preço praticado nas refinarias.

*Estagiário sob a supervisão de Odail Figueiredo