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"Lula nunca foi um rasgador de contratos", diz ex-ministro do PT

 (crédito: Rodrigo Petterson/Analítica)

(crédito: Rodrigo Petterson/Analítica)

Enquanto o processo de capitalização da Eletrobras avança, representantes do Partido dos Trabalhadores (PT) manifestam ao mercado que a venda de ações da companhia está marcada por incertezas, conforme disse o ex-ministro Alexandre Padilha, em reunião com empresários na noite de quinta-feira (9/6). Porém, que o PT não debate "rasgar contratos" provenientes da venda de ações.  

A oferta de ações que resultou na privatização da Eletrobras (ELET3;ELET6) movimentou cerca de R$ 33,7 bilhões, com a precificação de cada ação a R$ 42, valor que foi definido também na noite de ontem.
Durante jantar com empresários do grupo Esfera, Padilha disse aos convidados que o tema é motivo de debates na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal adversário à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), que executa o plano de desestatização da companhia.

De acordo com Padilha, o processo de venda de ações da Eletrobras é suficientemente judicializado para impor incertezas aos investidores e classificou a operação como “um tiro no escuro”.

"Não contamos com o ovo antes de a galinha botar. Tem muitas irregularidades explícitas nesse processo de privatização da Eletrobras que poderão ser questionadas na Justiça. Inclusive, acredito que o investidor que vai colocar o dinheiro nessa privatização cheia de irregularidades pode estar dando um tiro no escuro", disse o ex-ministro.

Questionado se Lula poderia reverter a venda das ações, Padilha negou. "O presidente Lula nunca foi um rasgador de contratos", disse.

Aos empresários, Padilha disse ainda que possui apreço pela Eletrobras por acreditar que, sem ela, não teria sido possível universalizar o acesso à energia elétrica.