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40% de todas as espécies de insetos estão a desaparecer - e o nosso mundo pode desaparecer com eles

Mara Tribuna
Rui Duarte Silva

fotos

Sofia Miguel Rosa

infografia

Jornalista infográfica

Pequenos, numerosos e aparentemente insignificantes, os insetos são os “impérios que fazem o mundo girar”. Mas 40% de todas as espécies estão em declínio por causa do Homem e as consequências para o planeta são graves — sem eles não sobrevivemos

Mara Tribuna
Rui Duarte Silva

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Sofia Miguel Rosa

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Jornalista infográfica

“Quando me perguntam se os insetos estão mesmo a desaparecer, eu normalmente respondo: ‘Pensem no que era há 30 anos irmos até ao Algarve de carro e quantas vezes tínhamos de ligar o pára-brisas para limpar os insetos e quantas vezes temos agora’. Não há comparação possível”. O cenário traçado por José Manuel Grosso-Silva, curador de entomologia do Museu de História Nacional e da Ciência da Universidade do Porto (MHNC-UP), é o conhecido “fenómeno do pára-brisas” — um sinal claro que vaticina a crise que os insetos enfrentam em todo o mundo.

Talvez por serem tão pequenos, numerosos e por vezes chatos, os humanos não têm grande afinidade com os insetos e tendem a achá-los inúteis. Mas a realidade é que a humanidade não sobrevive sem eles. São o grupo de animais mais diverso da Terra, de longe com o maior número de espécies, e desempenham serviços vitais — ainda que aparentemente invisíveis — que mantêm os ecossistemas a funcionar. Polinizam as plantas que comemos, estão na base da cadeia alimentar, mantêm o solo saudável, decompõem matéria orgânica, e até limpam rios e lagos. A má notícia é que estão a extinguir-se.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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