Os serviços secretos norte-americanos afirmaram ter dados suficientes para comprovar que Vladimir Putin se preparava para invadir a Ucrânia, mas “Zelensky não o queria ouvir”, declara o Presidente dos EUA.
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O Presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou que o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, “não queria ouvir” quando os serviços secretos dos Estados Unidos recolheram informação que provava que a Rússia estava a preparar uma invasão à Ucrânia.
“Nada assim aconteceu desde a Segunda Guerra Mundial. Eu sei que muitas pessoas pensaram que talvez eu estava a exagerar. Mas eu sabia que tínhamos dados para sustentar que o [Presidente russo, Vladimir Putin] iria entrar, fora da fronteira”, declarou Joe Biden, citado pelo jornal britânico The Independent, durante uma convenção em Los Angeles. “Não havia dúvidas. E Zelensky não o queria ouvir”, acrescentou.
Antes de iniciar a invasão à Ucrânia, no dia 24 de Fevereiro, a Rússia passou semanas junto da fronteira ucraniana com o alegado objectivo de desemprenhar exercícios militares. Os serviços de inteligência norte-americanos já haviam reunido informação sobre os planos de invasão russos no Outono de 2021.
Em Janeiro, os Estados Unidos afirmaram que existia a probabilidade de o Kremlin invadir a Ucrânia em breve. Nessa altura, Volodymyr Zelensky pediu a Biden para acalmar as mensagens sobre a invasão, escreve o Business Insider, que lembra declarações à CNN de uma fonte não identificada.
Desde o início da guerra, o Governo norte-americano tem anunciado pacotes milionários de apoio humanitário e militar à Ucrânia, incluindo os sistemas lançadores de mísseis de longo alcance Himars.
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