Em “Canina”, Andreia C. Faria aborda o corpo feminino como palco instável de uma experiência sensorial levada às últimas consequências
Provavelmente desde Luís Miguel Nava que não surgiam imagens tão viscerais na poesia portuguesa. Andreia C. Faria (n. 1984) sempre trouxe para os seus versos o corpo, o corpo feminino, como território onde a escrita acontece (ou de onde emana), como palco instável de uma experiência sensorial levada às últimas consequências, no limite explícito de uma materialidade em risco (porque sujeita à laceração do embate brutal com o mundo).
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Já é assinante? Assine e continue a ler
Comprou o Expresso?
Insira o código presente na Revista E para continuar a ler