A líder do Governo dinamarquês cedeu à ameaça de um dos partidos da coligação e convocou o escrutínio para sete meses antes do previsto.
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A primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Mette Frederiksen, convocou este sábado eleições gerais antecipadas para 1 de Novembro, sete meses antes do previsto, para tentar alcançar a maioria parlamentar.
O Partido Social Liberal, uma das formações que dá maioria ao Governo social-democrata, tinha ameaçado Frederiksen com uma moção de censura se não convocasse eleições, após apresentar em Junho um relatório crítico sobre a gestão do executivo ao abate de milhões de visons, devido a uma mutação do coronavírus.
Mette Frederiksen considerou “estranho” antecipar eleições a meio de uma crise internacional “energética, económica e de segurança” e garantiu que o seu partido, se vencer, apostará na formação de um governo amplo.
“Queremos um governo alargado com partidos de ambos os lados do centro político”, disse a primeira-ministra num discurso esta quarta-feira.
As sondagens mais recentes antecipam um panorama de grande equilíbrio e é difícil prever quem sairá vitorioso das eleições.
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