Do sótão da casa da família de Filomena Gonçalves, na Ribeira Grande, em São Miguel, todos os anos saem “entre 20 e 30 caixotes” de artigos natalícios e “só a casa de banho é que escapa” à decoração. É um processo que leva “duas a três semanas” e que este ano começou ainda mais cedo. São muitas as famílias que, neste ano atípico por causa da pandemia, decidiram antecipar o espírito natalício, uma decisão que não traz mal ao mundo, notam as especialistas ouvidas pelo PÚBLICO. “Não há razão para menosprezar ou relativizar a importância das tradições”, defende Ana Maria Gomes, psicóloga e presidente da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar (SPTF).