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Os mestres do guaraná querem ser os donos da sua protecção

A Amazónia é cada vez mais regida pela “lei da bala”. Os crimes ambientais e os conflitos com os povos indígenas não pararam de aumentar nos últimos anos. Na terra dos sateré-maués, no Amazonas, os indígenas tomaram a iniciativa de fazer a vigilância do seu território, perante a ausência do Estado que os devia proteger.

Foto

REUTERS/Ueslei Marcelino

As atenções da aldeia indígena de São Pedro, parte da terra do povo sateré-maué, estão concentradas num disputado jogo de futebol no campo de saibro logo à entrada. Acaba de ser marcado o oitavo golo, fixando o resultado em 4-4, que é celebrado efusivamente por crianças, mulheres, homens e velhos que se juntaram para assistir à partida. “Sábado à tarde é mesmo assim”, diz Paulino de Oliveira, de 52 anos, o tuxaua (líder comunitário) de São Pedro. O homem moreno e franzino, que, como a generalidade dos indígenas tem uma compleição que desafia qualquer esforço divinatório da sua idade, conduz-nos pela sua aldeia nas margens do rio Quiinha, um afluente do Marau.

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