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Os pontos de Wimbledon não vão contar para os rankings, mas haverá mais dinheiro à espera dos tenistas: €47 milhões, um aumento de 11%

Os campeões de singulares masculinos e femininos no torneio de ténis de Wimbledon, terceiro do Grand Slam, vão receber, cada um, dois milhões de libras (cerca de 2,3 milhões de euros), um valor recorde, informou a organização esta quinta-feira.

O total de prémios ascende a 40,35 milhões de libras (€47 milhões), mais 11% em relação ao último ano, que decorreu com entrada restrita de público, devido às regras em vigor face à pandemia da covid-19.

Em 2020 o torneio não se realizou, também devido à covid-19, e comparativamente a 2019, o último ano em que decorreu dentro da normalidade, existe um acréscimo de 5,4 por cento na dotação dos prémios.

ATP e WTA anunciam que Wimbledon não vão distribuir pontos. E há tenistas que podem dar verdadeiros tombos no ranking

Tribuna

Face à decisão de retirada de pontos ao torneio, por parte da ATP e da WTA, devido à exclusão de jogadores russos e bielorrussos, pela invasão da Ucrânia, alguns especialistas admitiam que o maior torneio de relva pudesse baixar os prémios.

Um cenário que não se verificará, com a previsão de bancadas cheias a contribuírem para o aumento de prémios, que deixam o finalista vencido com um milhão de libras (€1,17 milhões), enquanto uma derrota na primeira ainda dará 50.000 libras (58.500 euros).

“Desde a primeira ronda nas qualificações à consagração dos campeões, os prémios deste ano pretendem refletir a importância que os jogadores e as jogadoras têm para o torneio, que pretendemos continuar a organizar como um dos maiores eventos desportivos”, disse Ian Hewitt, presidente do All England Lawn Tennis.

O torneio de Wimbledon deste ano decorre entre 27 de junho e 10 de julho.