Num artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios, Sérgio Figueiredo explica que abandonou o cargo de consultor do Ministério das Finanças depois de ser alvo de agressividade, “insultos e insinuações”.
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O antigo jornalista e ex-administrador da Fundação EDP Sérgio Figueiredo anunciou esta terça-feira que desistiu do cargo de consultor estratégico do Ministério das Finanças. “Para mim chega! Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças”, escreve num longo artigo de opinião publicado no Jornal de Negócios.
“É lixado desistir. É a forma mais definitiva de dizermos que não vale a pena – e não vale a pena, porque não vale tudo”, escreve Sérgio Figueiredo, no texto em que justifica a sua decisão. “Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações.”
O PÚBLICO noticiou que Sérgio Figueiredo foi contratado pelo Ministério das Finanças no início de Agosto para fazer a avaliação e monitorização do impacto das políticas públicas, escolha que motivou críticas de partidos políticos e comentadores.
De acordo com uma minuta divulgada pelo Ministério, o antigo jornalista deveria receber um total de 139.990 euros brutos em 24 meses (dois anos), o que equivale a 5832 euros mensais. É um valor que Figueiredo desmente: “O valor da minha avença era cerca de 77% daquilo que o Estado paga ao ministro que gere as suas Finanças.”
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