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Taxa de desemprego de quadros superiores é a mais baixa do Século XXI na região norte

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-N) adianta que o ordenado médio mensal líquido dos trabalhadores por conta de outrem aumentou para € 1001 no 2º trimestre de 2002, menos € 38 do que a média nacional.

No boletim de conjuntura económica da região, publicado esta quinta-feira, a entidade presidida por António Cunha destaca o facto de a taxa de desemprego entre trabalhadores com formação superior ter atingido o valor mais baixo do século XXI, registando "uma diminuição para 3,3%" entre abril e junho.

No capítulo do emprego, o Norte registou, contudo, uma diminuição da população empregada nas indústrias transformadoras, com uma quebra de 6,9% face ao período homólogo de 2021, correspondendo à eliminação de 31 mil postos de trabalho.

Em sentido oposto, o setor dos serviços criou 43,9 mil postos de trabalho, mais 4% do que no 2º trimestre de 2021, quando o país se debatia ainda com os constrangimentos causados pela crise pandémica em setores como o do turismo. A inflação a norte aumentou de 4,6% para 8,2% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, atingindo os 9,1% em agosto deste ano, com reflexo na diminuição do poder de compra, apesar do aumento do salário médio devido ao crescente aumento de preços de bens e serviços.

Segundo o estudo elaborado periodicamente pela CCDR-N, a região norte viu o poder de compra cair 3,1%, mesmo assim uma quebra menor em comparação com o registo do país (4,1%).

No campo das exportações de bens, o Norte registou uma subida, em termos homólogos, de 19%, enquanto Portugal o crescimento foi de 31,2%. Em destaque, estão as exportações de "calçado, polainas e artefactos similares", sector que disparou 32,1% no 2ºtrimestre de 2022 em termos homólogos.

Com o fim das restrições sanitárias, os estabelecimentos turísticos da região viram aumentar o número de dormidas para os 3,2 milhões na primavera e início do verão, superando pela primeira vez o valor registado no período anterior ao da crise pandémica (3 milhões no 2º trimestre de 2019).