A embaixada da China em São Tomé e Príncipe celebrou no dia 26 de setembro o septuagésimo quarto aniversário da Fundação da República Popular da China.
No átrio do Palácio dos Congressos, um edifício construído pela China na década de 80 do século XX e que simboliza a solidez das relações bilaterais, a embaixadora Xu Yingzhen, destacou as metas alcançadas após a revolução comunista liderada por Mau Tsé – Tung em 1949.
«Temos alcançado a meta de construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos, seguindo um caminho de desenvolvimento do socialismo com características chinesas», declarou a embaixadora da China.
Na cerimónia que contou com a presença de várias dezenas de individualidades de todos os estratos sociais, a diplomata chinesa garantiu que o povo chinês continua a trabalhar de forma árdua e abnegada, para celebrar no ano 2049, a afirmação no mundo de um grande país socialista, a República Popular da China. Um país mais próspero e forte, mais civilizado, mais democrático e mais harmonioso.
A caminhada para a afirmação da grande potência mundial parece imparável. Apesar da pandemia da COVID-19 que provocou transtornos económicos e sociais, a economia dá sinais de recuperação. Segundo Xu Yingzhen, no primeiro semestre de 2023 o crescimento da economia atingiu 5,5%.
Em outubro celebra-se o décimo aniversário da Iniciativa Cinturão e Rota, também conhecida como Rota da Seda, lançada pelo Presidente Xi Jinping. A embaixadora da China disse que a República Popular conta com São Tomé e Príncipe no Terceiro Fórum do Cinturão e Rota que vai ser realizado na China.
A Iniciativa de desenvolvimento da economia mundial e de forma partilhada, visa reconstituir a centenária rota da seda da China. Uma rota de trocas comerciais que liga as regiões do litoral e do interior da China através de vias fluviais, com a Ásia Central, seguindo-se até o continente europeu. A rota fica concluída quando liga o oceano atlântico ao indo-pacífico, ou seja, passa por África e reencontra a Ásia.
O avanço do Cinturão e Rota, também designado “ Uma faixa, Uma Rota” já produziu 420 mil empregos nos diversos países integrantes da iniciativa chinesa. Segundo a embaixadora os projectos de infraestruturas e não só da iniciativa “Uma faixa, Uma Rota” já tiraram 40 milhões de pessoas da pobreza.
Educação, saúde, segurança e defesa, infraestruturas, e luta contra o paludismo, são sectores em que a cooperação chinesa se destaca em São Tomé e Príncipe.
Abel Veiga