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Evo Morales diz que dez anos de prisão foi pouco para a golpista Jeanine Anez

Jeanine Áñez foi condenada na última sexta-feira pelo Tribunal Penal Anticorrupção de La Paz por violar a Constituição de seu país e assumir a presidência da Bolívia



247 - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou que a sentença da ex-presidente golpista Jeanine Áñez a 10 anos de prisão é insuficiente se relacionado aos males que ela causou à democracia. "Dez anos de prisão é uma sentença benigna em relação aos danos que causaram à democracia", afirma a agência ARN.

Jeanine Áñez foi condenada na última sexta-feira (10) pelo Tribunal Penal Anticorrupção de La Paz  por violar a Constituição de seu país e assumir a presidência da Bolívia, com apoio dos EUA. 

“A sentença judicial foi imediatamente questionada pela oposição boliviana e também celebrada pelo partido no poder, embora o governo também avance nos próximos dias para especificar uma sentença mais dura”, diz o texto da agência.

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Entenda do caso

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Em novembro de 2019, foi realizado o segundo turno das eleições presidenciais na Bolívia, que, segundo dados oficiais, resultou na reeleição de Morales. Alegações de fraude por parte da oposição levaram a protestos de rua envolvendo políticos da oposição que duraram vários dias.

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Após vários dias de tensão e perdendo o apoio das Forças Armadas e da Polícia Boliviana, Morales apresentou sua renúncia . Todos os dirigentes do MAS que ocupavam cargos na linha sucessória renunciaram, como denunciaram, pressionados pela violência desencadeada contra eles e suas famílias. Finalmente, o cargo foi ocupado por Áñez, que na época era o segundo vice-presidente da Câmara dos Senadores.

Áñez deve cumprir sua pena no Centro de Orientação Feminina de Miraflores. Também foram condenados a 10 anos de prisão os cúmplices de Áñez: o ex-comandante-chefe das Forças Armadas, Williams Kaliman, e o ex-comandante-chefe da polícia, Vladimir Calderón. 

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Já os ex-comandantes das Forças Armadas Jorge Elmer Fernández e Sergio Orellana foram condenados a quatro anos de prisão e o ex-comandante do Exército Pastor Mendieta foi condenado a três anos  e o ex-chefe de gabinete Flávio Gustavo foi condenado a dois anos. Todos os condenados devem cumprir sua pena na Penitenciária de San Pedro. 

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