As acusações foram divulgadas em meio à retomada das negociações pelo acordo nuclear, que a administração Trump jogou no lixo em 2018
247 - O Irã negou nesta quinta-feira as alegações dos Estados Unidos de que teria planejado matar o ex-assessor de segurança nacional da Casa Branca John Bolton em vingança ao assassinato por Washington do general iraniano Qasem Soleimani em 2020. Soleimani é considerado um mártir da Revolução.
Teerã classificou as acusações como "ficção". Elas foram divulgadas em meio à retomada das negociações pelo acordo nuclear, em Viena, que a administração Trump jogou no lixo em 2018. O Irã agora considera o que os mediadores da União Europeia chamaram de texto "final".
"O Departamento de Justiça dos EUA fez alegações sem fornecer provas válidas, criando uma nova obra de ficção", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã Nasser Kanani.
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"Desta vez eles inventaram uma trama envolvendo indivíduos como Bolton, cuja carreira política fracassou", zombou Kanani. "A República Islâmica adverte contra qualquer ação que vise cidadãos iranianos recorrendo a acusações ridículas".
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEO Departamento de Justiça dos EUA disse na quarta-feira que indiciou um membro dos Guardiões da Revolução Islâmica por suposições de que ele ofereceu pagar a um indivíduo US$ 300.000 para matar Bolton.
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