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Jeanine Áñez, ex-presidente da Bolívia, é condenada a 10 anos de prisão por golpe

Jeanine golpe Bolívia
Jeanine golpe Bolívia
Golpista Jeanine Áñez quando era presidente interina da Bolívia, em 6 de agosto de 2020 – Presidência da Bolívia/AFP

Jeanine Añez foi condenada pelo crime de golpe de Estado e sentenciada a 10 anos de prisão. A ex-presidente interina da Bolívia foi julgada por atuar contra Evo Morales em 2019. O julgamento começou na última segunda (6) e teve fim hoje (10). Durante o processo, houve algumas interrupções após a ré ter se declarado indisposta.

O início da audiência foi acompanhado por ela por meio de videoconferência na prisão de Miraflores, onde está detida desde março do ano passado. Na semana passada, os juízes foram ao local e ouviram suas alegações finais, ela insistiu em sua inocência e argumentou que “tinha o governo, mas nunca teve o poder”.

Durante o julgamento, a golpista alegou que a duração do processo prejudicava seu estado de saúde. Na terça (7), ela pediu ao Primeiro Tribunal de Sentença Anticorrupção de La Paz que considerasse suas condições. Um dia antes, a audiência foi interrompida por uma suposta indisposição da ré.

O Pacto de Unidade, coalizão governista, afirmou que as diversas interrupções do julgamento eram um “show político” de Añez, que buscava retardar o processo e sair impune.

A ex-presidente interina enfrenta vários julgamentos simultâneos, dois deles são chamados de caso Golpe de Estado I e caso Golpe de Estado II. Ela foi sentenciada no segundo, que avalia seus atos como senadora. O primeiro processo trata de seus atos como presidente e está parado no Parlamento.

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