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Não pode chamar de genocida? então chame de delinquente. Por Moisés Mendes

Charge do Aroeira. Jornalistas pela Democracia

Publicado originalmente no Blog do Moisés Mendes

O Tribunal Superior Eleitoral determinou que o YouTube retire do ar todos os vídeos em que Lula se refere a Bolsonaro como genocida.

É uma decisão no âmbito da legislação eleitoral, porque em qualquer outra área seria censura sumária.

Lula pode ser enquadrado pela Justiça pelo que diz e faz. Isso quer dizer que, passada a eleição, Lula pode voltar a chamar Bolsonaro de genocida.

E que Bolsonaro tome a decisão que achar que deve para exigir reparação.

Se for exigir que todos os que o definem como genocida sejam punidos, teria que processar milhões, talvez metade da população.

Mas é interessante que Bolsonaro continua sendo definido pelo que é, e não necessariamente como genocida, por gente que não tem como característica o ataque implacável.

Vamos citar dois exemplos que podem nos socorrer, sempre que acharmos que chamar Bolsonaro de fascista, racista e homófobo é pouco.

O primeiro exemplo. Leiam o que disse o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, em entrevista à Folha, com o poder da sua grandeza humanista:

“Esse presidente é um delinquente. Digo isso com todas as letras. O que esse homem já praticou de crimes é uma coisa extraordinária”.

Mais adiante, Dias afirma:

“E é por isso que esse homem… psicopata, não sei, mas ele não é normal, ele não aceita nem o conselho de seus amigos. Ele nos chama de cara de pau, sem caráter… O que faz contra o Poder Judiciário, os insultos dirigidos aos ministros do STF e do TSE”.

Delinquente e psicopata. Parece melhor até do que genocida, que é algo vago e sempre questionável. Delinquente. Psicopata. Pronto. Bastam.

E aí temos o ex-ministro do Supremo Celso de Mello, que já havia definido Bolsonaro como um medíocre.

Agora, em entrevista ao Globo, Mello disse que Bolsonaro é “um ditador travestido de político”.

Delinquente, psicopata, ditador. E voltamos então a José Carlos Dias e mais essa frase:

“Esse homem não trabalha”.

E aí, mesmo que o jurista não diga, a gente pode dizer. O cara é vagabundo mesmo.

Genocida, delinquente, psicopata, ditador e vagabundo. Esqueçam que ele é genocida.