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A guerra está a mudar

Correio da Manhã
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Paulo João Santos

A Rússia festeja a anexação de regiões onde está a levar tareia.

Não tardará muito a conhecermos melhor o mapa da Ucrânia que o da nossa terra, primeiro através da incursão russa, agora pela contraofensiva de Kiev. À lista de cidades, vilas e aldeias que entraram no nosso quotidiano, vale a pena fixar o da última grande reconquista ucraniana: Lyman, um importante posto estratégico, na região de Donetsk, anexada por Moscovo. A tomada da pequena cidade, com pouco mais de 20 mil habitantes, pode mudar o curso da guerra. Resta saber em que sentido.

Não é normal a Rússia admitir que bateu em retirada da forma como o fez em relação a Lyman.

"Ameaçadas de cerco, as tropas aliadas foram retiradas de Lyman para posições mais favoráveis", disse o Ministério da Defesa russo, onde tinha destacados cinco mil homens. E que sentido faz festejar a anexação de regiões onde as tropas estão a levar uma grande tareia?
É uma evidência que o contra-ataque musculado do Exército ucraniano está a empurrar os russos para as fronteiras. A dúvida está em saber se, perante a derrota e a humilhação, Putin irá recorrer às armas nucleares. Diz-se que não será louco a esse ponto, mas nunca fiando.
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