A enfrentar uma conjuntura difícil de crescimento lento, inflação alta e dívida pública próxima dos 150% do PIB, a economia italiana prepara-se para o teste que vai ser feito pelos mercados financeiros a um governo que se desconfia poder ter uma relação difícil com Bruxelas.
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Já sem as compras de dívida do Banco Central Europeu (BCE), brevemente sem Mario Draghi à frente do Governo para tranquilizar os mercados e com os problemas crónicos de dívida pública elevada e estagnação económica ainda por resolver, a Itália é, no momento em que escolhe o seu futuro Governo, a principal razão para se temer uma nova crise financeira na zona euro, semelhante à que, há uma década, trouxe a troika a Portugal.
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