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Direito de resposta de Mário Ferreira

Direito de Resposta a propósito do artigo de opinião 'Os donos das notícias'.
No passado dia 7 de agosto de 2022, Octávio Ribeiro assinou, no Correio da Manhã, um artigo contendo comparações descabidas e insinuações graves, que afetam a minha reputação.

Relembro que fui só constituído arguido a meu pedido, porque essa era a única forma de ser ouvido na investigação, nos termos da lei.


A presunção de inocência, constitucionalmente garantida, que é também timbre do jornalismo, só cessa com uma condenação. Ora, eu não fui acusado, quanto mais condenado. Mas guardo memória de decisões judiciais pretéritas em mercado de capitais, e não posso deixar de frisar a incoerência do raciocínio do artigo, quando dedica vénia a quem a presunção já não se aplica, por ter sido condenado.

É lamentável, é também ofensiva para o regulador, a insinuação de que beneficiei de complacência da ERC para adquirir a participação na Media Capital. É do conhecimento público que a ERC estabeleceu, de forma detalhada e exaustiva, os requisitos que a Pluris teria de preencher para obter uma autorização para o efeito, e essa autorização só foi concedida porque a Pluris, depois de muitas interações com o regulador cumpriu todos os requisitos.

É falsa, e também ofensiva para os jornalista da TVI, a insinuação de que sou dono das notícias, de que interfiro nas decisões editoriais da estação ou que pressiono os seus jornalistas, quanto mais a de que eles cedem a tais pressões. E reafirmo o meu total respeito pelo profissionalismo e independência dos jornalistas e pela autonomia editorial da TVI.
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