As eleições de domingo em Itália empurraram Giorgia Meloni para o centro das atenções. Partidos de direita radical por toda a Europa celebram a vitória.
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Entre as felicitações e os elogios, vários líderes da extrema-direita europeia já reagiram à vitória de Giorgia Meloni e dos Irmãos de Itália (FdI) nas eleições italianas deste domingo — o bloco da direita (juntamente com a Liga de Matteo Salvini e o Força Itália de Silvio Berlusconi) obteve 43% dos votos, mais 17% do que o bloco de centro-esquerda, de acordo com os resultados parciais.
No Twitter, a líder do partido francês de extrema-direita União Nacional, Marine Le Pen, congratulou Meloni e Salvini “por terem resistido às ameaças de uma União Europeia antidemocrática e arrogante” e sublinhou que o povo italiano “decidiu tomar o seu destino nas mãos, elegendo um governo patriótico e soberanista”.
Para Balázs Órban, o director político do primeiro-ministro húngaro Viktor Órban, as eleições de domingo foram um sinal de união, referindo que os tempos que correm exigem “amigos que partilhem uma visão e uma abordagem comuns aos desafios da Europa”.
Em Espanha, o líder do Vox Santiago Abascal sublinhou que “Giorgia Meloni mostrou o caminho para que uma Europa orgulhosa e livre de nações soberanas possa cooperar para a segurança e prosperidade de todos”.
O primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki limitou-se a celebrar: “Grande vitória! Parabéns!”.
Já em França, e ressalvando que não estava a comentar as escolhas democráticas dos italianos, a primeira-ministra francesa Elisabeth Borne lembrou, em declarações à RMC Radio, de que há certos valores a defender no seio da União Europeia, tais como o aborto e os direitos humanos.