Os proprietários do Infantário Cidade dos Brinquedos, em Santo António, admitem investir na na construção de um novo infantário no Funchal, assim como, em alargar a intervenção ao 1º Ciclo, neste caso investido numa escola para assegurar a continuidade pedagógica até ao 4º ano de escolaridade do Ensino Básico.
Desafios assumidos esta tarde na presença do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, por ocasião das comemorações do 11º aniversário do Infantário Cidade dos Brinquedos.
Com a lotação do Infantário esgotada – 300 crianças – “e muitas crianças em lista de espera”, a empresária Maria João da Silva, responsável pelo Infantário, justifica na grande procura que ano após ano tem vindo a enfrentar o desejo que investir num novo Infantário, noutra freguesia do Funchal – possivelmente em São Martinho. Além disso, desafiou o Governo Regional a apoiar a pretensão de apostar também na criação de escola do 1º Ciclo.
“Continuamos a ser bombardeados pelos pais para dar continuidade pedagógica no 1º Ciclo”, declarou na intervenção feita ao lado do Governo Regional.
Depois, à margem da cerimónia, admitiu que a redução demográfica não tem tido qualquer impacto na capacidade de acolhimento do Infantário. Antes pelo contrário. “Não temos sentido isso desde que abrimos o Infantário”, assegura. Justifica o contra-ciclo com a qualidade das instalações, qualidade pedagógica “e acima de tudo devido à excelente equipa”, referindo-se aos 70 colaboradores que prestam serviço no estabelecimento escolar destinado a crianças pequenas.
Admitiu que construir “um outro edifício de raiz” é a ambição para alargar a capacidade de resposta de Infantário no Funchal, assim como, “aumentar a vertente pedagógica para 1º Ciclo”, neste caso com a criação de um novo estabelecimento em Santo António. Neste caso só com o apoio do Governo Regional “senão seria difícil o 1º Ciclo sem apoio da Secretaria de Educação e do Governo Regional”, admitiu.
Miguel Albuquerque não se comprometeu com o repto lançado pela empresária. Apesar de elogiar o “grande sucesso” e “prestigio” do Infantário, assim como a “dinâmica” de Maria João da Silva em fazer com que as coisas aconteçam, nem uma palavra sobre o desafio assumido para poder investir numa escola privada do 1º Ciclo.