As autoridades "garantiram a libertação e cuidados dos últimos 23 passageiros mantidos como reféns pelos terroristas do Boko Haram, após o ataque ao comboio Abuja-Kaduna", afirmou o responsável pelo Comité e Ação do Estado Maior da Defesa, Usman Yusuf, citado no comunicado.
O ataque aconteceu em 28 de março e teve como alvo um comboio que ligava a capital, Abuja, e a cidade de Kaduna (capital do estado homónimo) com cerca de 360 passageiros.
Inicialmente, a estatal Nigerian Railways Corporation (NCR) confirmou que o paradeiro de 168 passageiros era desconhecido e que outros oito tinham sido mortos no ataque.
Nos meses que se seguiram ao sequestro foram realizadas negociações que foram permitindo a libertação de alguns reféns.
Os estados do centro e noroeste da Nigéria sofrem ataques incessantes de "bandidos", termo usado no país para referir os bandos de crime organizado que cometem esse tipo de assaltos, e sequestros em larga escala para resgates lucrativos.
A violência continua apesar das repetidas promessas do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, de acabar com o problema e do envio de forças de segurança adicionais para a área.