Os números foram apresentados hoje pela CEN aos membros das missões de observação eleitoral que se encontram no país durante um encontro que teve lugar na parlamento são-tomense.
Dos 123.301 eleitores, 108.609 estão inscritos em São Tomé e Príncipe e 14.692 estão inscritos nos 10 países da diáspora onde os são-tomenses votam pela primeira vez nas eleições legislativas.
Em São Tomé e Príncipe haverá 262 mesas de votos que se somam a mais 47 mesas da diáspora, num total de 309.
No domingo, 11 partidos e movimentos, incluindo uma coligação, concorrem às eleições legislativas de São Tomé e Príncipe, no mesmo dia em que são eleitos os presidentes das autarquias e o governo regional do Príncipe.
Em disputa está a eleição de 55 deputados à Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, incluindo dois que pela primeira vez serão eleitos pelos círculos eleitorais da Europa e de África.
A distribuição de mandatos foi feita pelo tribunal Constitucional tendo em conta o número de eleitores por distritos, sendo que em Água-Grande serão eleitos 14 deputados, 10 em Mé-Zochi, sete em Lobata, seis em Cantagalo, seis em Lembá, cinco em Caué, cinco na Região Autónoma do Príncipe, um no círculo da África e um na Europa.
O Presidente da República de São Tomé e Príncipe apelou hoje ao voto e pediu aos são-tomenses que "não se divorciem da democracia" e que mantenham "calma e serenidade" no período pós-eleitoral.
"O mundo vive neste momento uma inequívoca onda de descrédito na política e na forma convencional de se fazer política. Entre nós também cresce o ceticismo. Algo normal! O que não pode ser normal é negarmos esta realidade e não refletirmos o que cada um deve e pode fazer melhor e diferente. Mas esta reflexão não pode ser feita à custa de nos divorciarmos e abandonarmos a democracia", disse Carlos Vila Nova, numa mensagem à nação na véspera das eleições.