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Marilyn Monroe: mulher de armas, eterna sedutora. Claro que a vida dela deu um filme

Cinco de agosto de 1962. São 3h da manhã quando, numa pequena casa no nº 12305 da Fifth Helena Drive, em Brentwood, nos arredores de Los Angeles, a governanta, Eunice Murray, achou que alguma coisa de grave se devia estar a passar. A dona da casa recolhera-se cedo ao quarto, mas a luz continuava acesa àquela hora tardia. Nenhum barulho para lá da porta, fechada à chave. Ninguém respondia a sucessivos chamamentos. Eunice, que tinha sido contratada pelo psiquiatra Ralph Greenson e lhe fazia relatos diários sobre a senhora do lugar, resolve telefonar ao médico, que acorre de pronto. Arrombada a porta, surgiu um quadro terrífico: caída sobre a cama, nua, com frascos de barbitúricos esvaziados em volta, a mulher estava definitivamente inanimada. Na manhã seguinte, o mundo acordava com a notícia: Marilyn Monroe morrera. As perícias legais precisariam o momento da morte entre as 20h e as 22h, muito antes de ter sido encontrada. A mulher que nascera Norma Jeane Mortenson em 1926, essa desaparecera muito tempo antes sob os traços de Marilyn, a star, a criatura. Tanto que a certidão de óbito vinha em nome do pseudónimo e a tumba, numa pequena cripta no cemitério de Westwood, também é Marilyn Monroe que anuncia.

O que se passou exatamente ao longo daquela noite foi motivo de especulação, páginas e páginas de jornais, livros, teorias da conspiração, fumos de escândalo. O envolvimento sexual com John e Robert Kennedy, histórias de Máfia, hipóteses de assassínio andaram pelas bocas do mundo e pelas cloacas do sensacionalismo, anos e anos. Ainda andam, seis décadas volvidas sobre o desaparecimento de um dos ícones maiores do século XX. Ainda por aí circula, numa perenidade que só tem paralelo em Charlot e em Che Guevara.

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