Michelle publicou nas redes sociais uma foto de Lula da Silva, principal adversário do marido na corrida para as presidenciais de Outubro, a ser invadido por uma chuva de pipocas durante uma cerimónia realizada há um ano na Bahia. Lula, que atualmente tem 18 pontos de vantagem sobre Jair Bolsonaro na sondagem mais recente do Datafolha, é católico, mas aceitou receber esse 'banho', supostamente purificador, de uma representante do Candomblé, uma das manifestações religiosas de origem africana mais seguidas no Brasil.
"Isso pode, né? Mas eu falar de Deus, não", escreveu Michelle na legenda das imagens, e acrescentou:"Lula já entregou a sua alma para vencer essa eleição. Não lutamos contra a carne nem contra o sangue, mas contra o principado das trevas. Os cristãos têm de ter a coragem de falar hoje de política, para não serem amanhã impedidos de falar sobre Jesus".
Este domingo, Michelle, que foi chamada a participar na campanha do marido para tentar diminuir a grande rejeição das mulheres a Jair Bolsonaro, já tinha falado na suposta influência do Demónio sobre políticos brasileiros.
A mulher chegou a dizer que os antecessores de Bolsonaro eram devotos de Satanás: "Antes de Jair Bolsonaro ocupar o cargo de presidente, o Palácio do Planalto (a sede da presidência do Brasil) era um espaço consagrado a demónios."