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Pais de Archie exigem inquérito após retirada do suporte de vida ao filho

Os pais de Archie Battersbee exigem que seja aberta uma investigação e inquérito sobre o caso do filho de 12 anos, retirado do suporte básico de vida durante a manhã deste sábado. Segundo Hollie e Paul, foram-lhes negados todos os direitos que tinham sobre o seu filho, uma vez que perderam sete recursos ao longo de quatro meses.

Os pais de Archie, Hollie Dance e Paul Battersbee, travaram uma longa batalha legal pela manutenção do suporte básico de vida do filho de apenas 12 anos e, nos últimos dias, fizeram propostas ao Supremo Tribunal, Tribunal de Recurso e Tribunal Europeu dos Direitos do Homem para que fosse transferido para um hospício.

Após três meses em coma profundo e, posteriormente em morte cerebral, este sábado de manhã foram desligadas as máquinas de suporte de vida de Archie Battersbee.

Numa declaração emitida através do Centro Jurídico Cristão, que tem apoiado a família do rapaz, os pais de Archie disseram que se sentiram "encurralados pelo sistema, desprovidos de todos os direitos". Pediram ainda "uma investigação e inquérito através dos canais apropriados para apurar responsabilidades sobre o que aconteceu a Archie", acrescentando: "Pediremos a mudança".

"Queremos que algo de bom saia desta tragédia e da horrenda experiência que nos foi imposta pelo sistema jurídico britânico. Nenhum pai e nenhuma família devia passar por isto novamente. Fomos forçados a travar uma batalha legal implacável, enquanto enfrentávamos uma tragédia inimaginável", acrescentam.

Tudo começou quando o jovem britânico foi encontrado pela mãe, Hollie Dance, com uma ligadura à volta da cabeça, a 7 de abril. O ginasta e lutador de MMA teria participado num desafio que circulava na Internet e acabou por perder os sentidos em casa, em Southend, Essex, na Inglaterra.

Desafio viral da rede social TikTok consiste em apertar o pescoço até se perder a consciência por falta de oxigénio. Archie sofreu lesões cerebrais que, segundo os médicos, seriam irreversíveis, e esteve ligado às máquinas de suporte básico de vida do Royal London Hospital, em Londres, durante três meses.