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PCP prepara sucessão tranquila de líder

Com tempo, sem sobressaltos e evitando cortes abruptos. É este o modelo a seguir para, progressivamente, o PCP fazer a passagem de testemunho do atual líder do PCP. O processo arrancou e, já no próximo mês de novembro, a Conferência Nacional do partido deverá mandatar o Comité Central para “reforçar as estruturas de direção”, assim como para promover “o rejuvenescimento” e a entrada de mais “protagonistas e construtores do partido”. A mensagem está dada e o caminho aberto para que as tarefas do secretário-geral sejam repartidas. Jerónimo pode ter um, ou até mais, adjuntos para o acompanharem nos comandos comunistas até ao Congresso, marcado para finais de 2024.

Com o recorde de longevidade como líder na vida política portuguesa e quase 18 anos à frente dos destinos do PCP, é o próprio líder quem coloca o seu destino nas mãos do Comité Central — o único órgão que, verdadeiramente, pode escolher e manter no cargo o secretário-geral comunista. Há cerca de uma semana, em entrevista à Renascença e ao “Público”, Jerónimo de Sousa falava com naturalidade na sua substituição, sublinhando como sempre procurou “responder àquilo que a direção do partido procura”. Com “consciência plena” da sua idade, “da questão da saúde” e de que já não está “aqui fresco como uma alface”, usou o pretérito perfeito para se referir ao seu mandato de secretário-geral, como se o passado estivesse já ali ao virar da esquina.“Foi uma vida e ninguém é de ferro, mesmo sendo metalúrgico”, disse.

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