Portugal
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“Querem fazer filmes? Procurem investidores como toda a gente.” André Luís numa grande entrevista

João Miguel Salvador
António Pedro Ferreira

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Fotojornalista

Criou uma comunidade global de entretenimento digital e quer fazer de Portugal uma referência nas indústrias criativas, mas não poupa nas críticas ao sistema atual. Da educação à política, passando pela cultura, acredita que precisamos de um rutura para vingar

João Miguel Salvador
António Pedro Ferreira

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Fotojornalista

Nunca quis dar entrevistas e diz que sempre teve síndrome do impostor. Durante 14 anos, “nunca quis aparecer, ter fotografias, dar opinião, mostrar a visão política” que tinha, trabalhou “quase na sombra” mas sente que agora chegou o momento de falar. “Agora tenho um bocadinho mais de confiança de que posso ter voz”, admite. Mas este não foi um processo rápido. A construção do André Luís que hoje se mostra mais confiante do que sabe demorou tempo, mais de uma década onde houve espaço para tudo. Começou de forma discreta, o evento que criou ganhou peso entre a elite das indústrias criativas — Walt Disney Animation Studios, Netflix, Lego, Sony, Epic Games e Ubisoft conhecem-no bem —, mas nem tudo correu como esperado. Já subiu alto, já caiu e já se levantou. Em 2015 chegou mesmo a falir, mas reconstruiu-se e deixou de se focar apenas num encontro internacional para se dedicar à criação de uma comunidade internacional de relevo. Chama-lhe tribo, mas não podia ser mais diversa. Junta profissionais e empresas de entretenimento digital concorrentes (do ramo dos videojogos ao streaming) na mesma teia de contactos e garante que quem faz parte nunca diz não a outro membro. Os maiores talentos de áreas como a animação digital, 3D e os efeitos visuais não perdem uma oportunidade para se juntarem a ele, mesmo que fora do meio poucos sejam os que o reconhecem (ou ao seu trabalho).

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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