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Quota para pescar bacalhau sobe 52%

Correio da Manhã
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Reunião no Porto aumentou stock para captura em 309 toneladas.
Novas quotas e pesca do bacalhau ao largo do Canadá foram decididas na reunião da NAFO que decorreu em Portugal

Novas quotas e pesca do bacalhau ao largo do Canadá foram decididas na reunião da NAFO que decorreu em Portugal FOTO: Direitos Reservados

A captura de bacalhau na área contígua à zona económica exclusiva do Canadá vai aumentar 52% ou mais 309 toneladas em 2023, face ao permitido anteriormente, revelou este sábado o Ministério da Agricultura e Alimentação.Numa nota à comunicação social, o ministério tutelado por Maria do Céu Antunes refere que a decisão sobre este aumento das capturas foi tomada na 44ª reunião anual da Organização de Pescas do Atlântico Noroeste (NAFO), que decorreu ao longo da semana passada, no Palácio da Bolsa, no Porto. Segundo a mesma fonte, o relatório do Conselho Científico da NAFO relativo a 2023 aconselhava a fixação de uma quota de 5791 toneladas quanto ao stock de captura de bacalhau naquela região. No entanto, durante as negociações, “Portugal considerou existir margem para poder ir um pouco mais longe em matéria de possibilidades de pesca.”O Governo acrescenta ainda que no próximo ano se mantêm as possibilidades de pesca de cantarilho no total de 5229 toneladas, um decréscimo da pesca de palmeta de 5% face a 2022 e o encerramento da pescaria de camarão na área contígua à zona económica exclusiva do Canadá. A NAFO é uma organização internacional de gestão das pescas que gere os recursos em alto mar e que tem como partes contratantes o Canadá, Cuba, Dinamarca (em representação das Ilhas Faroé e da Groenlândia), Estados Unidos, Rússia, França, Islândia, Japão, Noruega, Reino Unido, República da Coreia, Ucrânia e União Europeia.
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