Portugal
This article was added by the user . TheWorldNews is not responsible for the content of the platform.

Sérgio Figueiredo recusa convite de Medina para ser consultor das Finanças

Correio da Manhã
Barra Cofina
"Sou a partir deste momento o ex-futuro consultor do ministro das Finanças", diz num artigo de opinião do jornal Negócios.
Sérgio Figueiredo

Sérgio Figueiredo

"Não há outra forma de o dizer: desisto". É assim que Sérgio Figueiredo aborda pela primeira vez a polémica envolta no novo cargo que tinha sido convidado para exercer no Ministério das Finanças. Num artigo de opinião do jornal Negócios, o ex-diretor de informação da TVI comunica que recusou a proposta de Medina para ser seu consultor para “o desenho, implementação e acompanhamento de políticas públicas”.

"Ficou insuportável tanta agressividade e tamanha afronta, tantos insultos e insinuações. Não tolero estes moralistas sem vergonha, analistas sem memória. Vergo-me aos assassínios de caráter, atingido pela manada em fúria, ferido por um linchamento público e impiedoso. É lixado desistir. É a forma mais definitiva de dizermos que não vale a pena – e não vale a pena, porque não vale tudo. E porque os ataques cobardes vêm de quem não vale nada", diz Sérgio Figueiredo a propósito dos vários comentários que surgiram a propósito da sua nomeação e ainda de acusações de que já foi alvo.

A polémica nomeação feita por Fernando Medina, que tem a duração de dois anos, pode seria ainda mais complicada para o Governo, uma vez que o ex-jornalista já foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito do processo EDP/CMEC, onde se investigam as rendas excessivas de energia, e que tem como arguidos os ex-administradores António Mexia e Manso Neto, bem como o antigo ministro da Economia do Governo de Sócrates, Manuel Pinho, e o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado. Em causa estão crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada.
Ver comentários
}