Portugal
This article was added by the user . TheWorldNews is not responsible for the content of the platform.

Um ‘mestre’ do techno no festival Neopop. Para Richie Hawtin, o minimal não tem mal (muito pelo contrário)

Foi um dos maiores responsáveis pela popularidade de um género a que se deu o nome de techno minimal, mas nunca pareceu querer estar colado a apenas uma forma de fazer as coisas. O inglês Richie Hawtin vai voltar a Viana do Castelo, cidade onde já foi feliz, e a um festival onde deixou muita gente feliz. O Neopop começa quarta-feira

“Buzz” Aldrin, Circuit Breaker, F.U.S.E, Jack Master, Robotman. Richie Hawtin, à semelhança de tantos outros artistas dentro do mundo da música eletrónica, sobretudo do techno, tem vários nomes. Nenhum, no entanto, se tornou tão essencial para os melómanos quanto Plastikman, o alias que utilizou para, nos anos 90, lançar uma série de singles que ajudaram a construir e, subsequentemente, popularizar o minimal techno – o momento em que o género voltou às suas raízes mecânicas, rejeitando as transformações que estavam a ocorrer sobretudo na Europa, onde o techno se ia cruzando com dezenas de linguagens musicais distintas. Por outras palavras, foi Hawtin/Plastikman quem ajudou o techno a virar punk, voltando-se uma vez mais para a cidade onde tudo nasceu, a Detroit das linhas de montagem automóvel. ‘Spastik’, o exemplo maior do trabalho do músico britânico radicado no Canadá, provocou estrondos nas pistas de dança, à altura, e o seu legado permanece ainda: os leitores da essencial “Mixmag” elegeram-no como o sétimo melhor disco de música de dança de sempre.

Já é assinante? Assine e continue a ler

Comprou o Expresso?

Insira o código presente na Revista E para continuar a ler