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Regresso ao trabalho: a lista de tarefas da UE até às eleições de 2024

Começou oficialmente a “rentrée” da UE, com os eurocratas bronzeados e revitalizados a regressarem às instituições, em Bruxelas, esta semana, depois de terem abandonado a capital belga para as férias de verão.

Aprimeira semana de setembro é tanto mais importante quanto o bloco se aproxima das próximas eleições para o Parlamento Europeu. Com o escrutínio previsto para 6 a 9 de junho de 2024, as instituições estão a preparar-se para um último esforço no sentido de concluir as principais tarefas legislativas pendentes, antes de entrarem em modo de campanha a tempo inteiro.

A Euronews apresenta a lista de tarefas da UE.

A promessa feita a Kiev

Do cabaz energético às despesas com a defesa, as consequências da guerra da Rússia contra a Ucrânia levaram a uma profunda reformulação nas políticas da UE, com propostas radicais que, há alguns anos, seriam inimagináveis.

No entanto, nem todas as questões foram respondidas.

Em junho do ano passado, os Estados-membros cocnederem à Ucrânia o cobiçado estatuto de país candidato. O momento foi saudado como uma vitória geopolítica para a nação devastada pela guerra e uma forte repreensão ao imperialismo do Kremlin. Mas o governo de Kiev quer agora que Bruxelas prove que as boas intenções são mais do que palavras.

A Comissão Europeia deverá publicar o seu relatório sobre o alargamento em outubro, a primeira vez que o executivo publicará uma avaliação completa e pormenorizada dos progressos realizados pela Ucrânia no seu percurso de adesão.

As conclusões serão utilizadas pelos dirigentes da UE para decidir, por unanimidade, se iniciam conversações formais de adesão com Kiev ou se exigem condições adicionais.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e os seus adjuntos têm insistido que as negociações devem começar antes do final do ano, um calendário ambicioso.

A cimeira da UE que analisará este tema realizar-se-á a 14 e 15 de dezembro.

Também na lista de tarefas está aprovar um pacote de 20 mil milhões de euros para fornecer a Kiev apoio militar numa base previsível e a longo prazo, bem como a disputa em curso sobre um embargo aos cereais ucranianos sem direitos aduaneiros para o mercado interno em cinco países da UE.