A crise sanitária que se abateu sobre a Humanidade permite-nos, entre outras coisas, extrair duas conclusões da maior importância: ficou plenamente demonstrado que o modelo social europeu constitui um avanço civilizacional ineludível e sem qualquer paralelo de ordem histórica ou geográfica; ficou igualmente patente que a existência de uma economia robusta e de umas Finanças Públicas equilibradas é condição imprescindível, quer para a manutenção do Estado-Providência, quer para possibilitar uma resposta pública contundente em tempos de crise.