Análise à derrota
"Exibição teve períodos menos bons na primeira parte, não podemos sofrer um golo aos 30 segundos. Numa bola nossa, numa situação que a equipa trabalha, que sabe fazer bem, que tem feito nos últimos jogos de forma excelente. Demos a possibilidade à Suíça de ganhar a bola no primeiro terço, contra-atacar e fazer o golo. A partir daí, o jogo não foi muito bem jogado. A Portugal faltou agressividade e objetividade ofensiva. Tivemos um ou outro erro na posse que nos poderia ter causado problemas. Tinha avisado para não jogarmos no colega que está de costas, mas fizemos isso uma ou duas vezes e corremos perigo. Faltou alguma profundidade ofensiva"
Dificuldades na primeira parte
"Na primeira parte jogámos de forma muito individual do lado esquerdo. O Rafael Leão tentou, tinha muita vontade de fazer bem, não é uma crítica à entrega ou às capacidades dele. Mas ele sempre esteve muito aberto e isso facilita uma equipa como eles, que estava muito fechada. Faltou essa circulação"
Impacto das substituições
"Entrámos muito bem na segunda parte. Nos primeiros minutos queríamos colocar a bola muito rápida no Guedes. Surgiram muitas oportunidades, mas não marcámos"
Há razões de queixa?
"Eu não vou criticar, mas quando se marca um penálti que não existe, tendo havendo uma falta no meio-campo que toda a gente viu... Basta olhar para o número de faltas, tempo perdido e dá-se quatro minutos de compensação. O quatro árbitro sabe bem o que aconteceu no jogo"
Perder a liderança preocupa?
"Não preocupa. Preferia estar em primeiro, estou chateado, queríamos continuar na liderança do grupo. Mas disse antes deste encontro que o jogo decisivo seria com a Espanha. Claro que pensávamos chegar ao jogo contra a Espanha connosco em vantagem e a probabilidade agora é chegarmos connosco em desvantagem. Mas só dependemos de nós"
Jogos em setembro serão barómetro para convocatória para o Mundial?
"Não. Isso já está tudo mais ou menos na minha cabeça. Vamos focar tudo na Liga das nações"
