Paraguay
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Narcotraficante “Fantasma” era o cabeça das operações do PCC na América do Sul

A suspeita é que ele possua residência boliviana, já que a legislação do país impede que o criminoso seja extraditado para a Argentina, de onde está foragido há anos. Há vários casos de traficantes que se refugiam na Bolívia para garantir a liberdade devido as facilidades da Justiça boliviana para os crimes praticados em outros países.

Ligações – “Fantasma” era mais do que um fornecedor de cocaína, era homem de confiança do PCC nos países vizinhos. Prova disso é que o líder da facção, Marcos Williams “Marcola” Herbas Camacho, liberou o seu melhor amigo, Gilberto Aparecido “Fuminho”, para ir até a Bolívia, ficar na casa de Jorge Adalid Granier Ruiz.

Ele recebeu “Fuminho” e deu identidades falsas para o traficante quando passou pela Argentina. Todas as vezes que realizou viagem, o brasileiro forneceu como um endereço válido na cidade de Buenos Aires (Argentina) o mesmo que Jorge Granier Ruiz havia declarado.

Documentos brasileiro e boliviano usados pelo traficante para despistar a polícia. (Foto: Paulo Francis)

Documentos brasileiro e boliviano usados pelo traficante para despistar a polícia. (Foto: Paulo Francis)

Além do PCC, “Fantasma” também ficou conhecido na Argentina por ter participação no triplo homicídio após um casamento de traficantes, na cidade de Ibarlucea. A emboscada ao casal Maxi Rey” Giménez, de 35 anos e Erica Romero, 37, além da filha de apenas um ano, Elena, aterrorizou o país. A família estaria atrapalhando as negociações do mundo do tráfico e por isso foi executada na saída da festa.

Outra curiosidade do bandido é que ele passou por bariátrica e lipoaspiração para ficar mais magro. Durante a abordagem foi difícil identificar o boliviano pela falta de imagens atualizadas no sistema da polícia. A habilidade de se esconder e camuflar da polícia ia além das documentações falsas. (CAMPO GRANDE NEWS)