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PM se suicidou após matar fazendeiro; mulher da vítima teria mandado amante cometer o crime

A Polícia Civil de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, busca informações sobre o paradeiro de Elisângela Silva Paião, de 47 anos, esposa de um fazendeiro assassinado a tiros, no último sábado (24), quando estava internado na Santa Casa da cidade.

O produtor rural Ailton Braz Paião, de 54 anos, foi morto pelo policial militar Marcos Francisco do Nascimento, de 30, que se matou em seguida. Conforme a investigação, o PM seria amante de Elisângela e, três dias antes, já teria tentado matar o marido dela em uma emboscada. Para a polícia, Elisângela é cúmplice do criminoso. Ela teve a prisão decretada e é considerada foragida.

Ele foi à Santa Casa da cidade, onde o fazendeiro estava internado, se identificou como policial com o pretexto de investigar o caso, foi em direção ao leito e disparou contra Paião.

Antes do assassinato, a vítima estava internada desde quarta-feira (21) após ter sido baleada três vezes durante um suposto assalto. Paião morava em Iepê, mas, como a cidade é pequena e não tem hospital, precisou ser deslocado para Presidente Prudente.

Após balear e matar o fazendeiro, o policial militar atirou contra a própria cabeça. Ele chegou a ser socorrido por médicos e enfermeiros da unidade, mas não resistiu.

De acordo com o delegado Carlos Henrique Bernardes Gasques, que preside as investigações, mesmo ferido, o fazendeiro conseguiu pedir ajuda. Levado ao hospital, ele ainda conseguiu descrever as características do veículo usado na emboscada.

“Ele disse que queria conversar com a vítima e, neste instante, realizou os disparos contra Ailton e, logo em seguida, suicidou-se com um disparo na cabeça”, diz o relato do Deinter. O fazendeiro foi atingido por dois tiros.

Para o delegado Gasques, a mulher planejou a morte do marido para ficar com o amante. “A linha de investigação é no sentido de que ela articulou com ele a emboscada e a morte ou, pelo menos, instigou o suposto amante a matar o Ailton”, disse.

O que reforça essa hipótese é que, quando o PM se suicidou, após matar seu marido, Elisângela teria confidenciado aos investigadores que gostava muito do soldado e estava se separando de Paião. A mulher não compareceu ao velório e sepultamento do marido. Diante das evidências, o delegado pediu a prisão dela.

Na última segunda-feira (26) a Polícia Civil deflagrou uma operação para cumprir os mandados de prisão provisória e de busca e apreensão nas casas da mulher e da segunda pessoa que havia participado da emboscada contra o fazendeiro.

O suspeito, de 47 anos, foi preso em sua casa – ele não teve o nome divulgado – e vai responder por tentativa de latrocínio. Os policiais também foram à casa de Elisângela, que estava vazia.

Foram realizadas buscas em Porecatu (PR), onde a mulher tem parentes. Além da polícia paulista, as polícias do Paraná e do Mato Grosso do Sul estão no encalço da fugitiva. As polícias rodoviárias estaduais e a Polícia Rodoviária Federal também foram alertadas.

R7