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5 novos procuradores adjuntos comprometidos com o combate a corrução

Os novos procuradores adjuntos prometeram combater a criminalidade crescente, principalmente a alta corrupção financeira.

As mulheres dominam a estrutura do Ministério Público de São Tomé e Príncipe. Um domínio ou desequilíbrio de género, que ficou reforçado com a investidura dos 5 novos procuradores adjuntos. Apenas 1 é homem. Chama-se Dolmísio Matos, e foi o porta voz do grupo.

«Assumimos tudo fazer para combater a criminalidade, com particular enfoque na corrupção que se tornou num dos maiores flagelos susceptíveis de abalar os alicerces do Estado e de corroer a confiança dos cidadãos no sistema», afirmou.

Os novos procuradores adjuntos vão mitigar as pendências processuais, e colmatar a falta de magistrados nos tribunais distritais e regional.

A Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos destacou que o combate a criminalidade nas suas diversas vertentes, e a protecção das crianças devem guiar as actuações dos novos procuradores adjuntos e de «maneira permanente».

«O país enfrenta actualmente níveis de criminalidade elevada», acrescentou a ministra Ilza Amado Vaz.

Comportamento social digno. Idoneidade, são dentre outros valores que devem moldar o perfil de um magistrado.

«O perfil do magistrado do ministério público não se c compadece com determinados comportamentos que transmitem uma imagem completamente estranha aos fins da justiça e de quem nela deve participar e administrar», referiu o procurador Geral da República.

Kelve Carvalho pediu mais, aos novos procuradores adjuntos, e também aos magistrados antigos que na verdade, são os responsáveis pela imagem actual da instituição, marcada por falta de confiança do povo na justiça.  

«Conto convosco para melhorar a justiça e torna-la mais transparente, mais eficiente e que o cidadão acredite mais em nós. Que nos ajudem também com férrea determinação e invocada coragem a construir um ministério público não acomodado a sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil, complacente com os poderosos, intransigente e implacável com os fracos e débeis», precisou o procurador geral da República.

O número de magistrados no ministério público aumentou de 17 para 22.

Abel Veiga