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ADI denuncia irresponsabilidade e mesquinhez do governo e dos partidos que o sustenta

Num comunicado que distribuiu à imprensa o partido ADI, líder da oposição, acusa o governo do Primeiro Ministro Jorge Bom Jesus e os partidos que o sustenta no parlamento, nomeadamente o MLSTP, o PCD, o MDFM, e a UDD, de adoptaram um posicionamento irresponsável e mesquinho, «numa maquiavélica associação com pessoas e sectores alheios aos interesses reais e actuais do país e do povo, instrumentalizando vergonhosamente um acordo de crédito celebrado por um governo legítimo e democraticamente eleito, no uso das suas competências constitucionais», refere a ADI.

O acordo de crédito em causa tem a ver com os 30 milhões de dólares, que o governo da ADI arrecadou junto a uma empresa privada da China. com sede em Hong Kong. Acordo assinado no ano 2015 e que permitiu a São Tomé e Príncipes encaixar 10 milhões de dólares.

«O referido acordo de crédito vincula o Estado de São Tomé e Príncipe exclusivamente a aquela entidade e não revela quaisquer indícios de corrupção ou de apropriação indevida de recursos públicos, sendo certo e comprovado que todo o dinheiro transferido pelo dito Fundo foi para a conta do Tesouro Público e utilizado de acordo com as regras estabelecidas», relata o partido ADI.

O maior partido na oposição diz que o governo e os seus acólitos «dentro e fora do país, vem com a baixeza que lhes é costumeira, associar a República de Angola ao caso, quando na altura aquele país não foi intermediário, nem garante, na concessão do crédito em causa».

O leitor é convidado a ler na íntegra o conteúdo do comunicado do partido ADI, para melhor compreender o posicionamento político em torno do crédito de 30 milhões de dólares, e das alegadas irresponsabilidades e mesquinhez que tem marcado o comportamento do actual governo e dos partidos que o sustenta.

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Abel Veiga