Sao Tome
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Aliança Internacional de Vacinas faz retirada paulatina até 2026

GAVI-Aliança Internacional de Vacinas começou a transferir para o Estado são-tomense a responsabilidade de suportar os custos de compra e distribuição de vacinas para as crianças de 0 à 2 anos de idade.

Segundo Aichatou Cissé, representante da GAVI para África Central, a partir de 2027 São Tomé e Príncipe deverá suportar a 100% os custos de compra de vacinas.

A Aliança Internacional que tradicionalmente garante o financiamento das vacinas para as crianças são-tomenses, explicou que está em curso um processo de graduação de São Tomé e Príncipe, como país que tem rendimento suficiente para suportar as despesas com a campanha de vacinação.

A graduação, ou seja, a transferência de toda responsabilidade a São Tomé e Príncipe deveria acontecer no ano 2023. «2023 deveria ser o ano em que a GAVI deixaria o país». Mas a administração decidiu adiar e temos mais 3 anos para trabalhar e garantir a graduação do país para que seja capaz de financiar 100% de vacinas», afirmou Aichatou Cissé.

À saída do encontro com o Presidente da República Carlos Vila Nova, a representante da GAVI para África Central, disse que a partir de 2027, tudo fica sob a responsabilidade de São Tomé e Príncipe.

«São Tomé e Príncipe vai ser graduado em 2027, quer dizer que tem que financiar 100% das vacinas para as crianças e os custos das campanhas de vacinação», precisou.

Crianças de 0 à 2 anos, são os principais alvos da campanha de vacinação contra o Sarampo, a Poliomielite, vacinas BCG e outras.

Anualmente a GACVI gasta 5 milhões de dobras cerca de 200 mil euros, na compra de vacinas para imunizar as crianças de São Tomé e Príncipe.

Até 2027 paulatinamente o país é chamado a suportar as despesas. Aichatou Cissé, anunciou que já para o ano 2023, o Estado são-tomense deve garantir 3,3 milhões de dobras, cerca de 132 mil euros para compra das vacinas.

A GAVI prometeu trabalhar com o Estado são-tomense na elaboração de um plano de sustentabilidade económica e financeira para as vacinas.

Abel Veiga