No passado dia 25 de março um navio petroleiro da Dinamarca foi atacado no golfo da Guiné. Dos 16 membros da tripulação, 6 foram feitos reféns pelos piratas.
Segundo o gabinete das Nações Unidas contra droga e crimes, os piratas desligaram os sensores do navio. Dado como desaparecido o petroleiro acabou por ser resgatado por um navio da marinha francesa, perto de São Tomé e Príncipe.
Já nesta segunda-feira, mais um navio mercante foi atacado no golfo da Guiné, mais concretamente nas águas territoriais da Costa do Marfim.
«Ainda ontem(segunda-feira) houve mais um ataque de piratas nas águas da Costa do Marfim. Isso demonstra que a insegurança está presente», denunciou Aliou Sall, o coordenador do gabinete regional das Nações Unidas contra droga e crimes.
Segundo o gabinete da ONU, no ano 2022 registou-se uma acalmia nos actos de pirataria na região. «Actualmente verificamos que há um aumento dos ataques. Daí a necessidade de haver um código penal, que permita combater de forma eficaz esses bandidos do mar», pontuou Aliou Sall.
Abel Veiga