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Carlos Vila Nova assume as rédeas de STP como Presidente do comité de segurança na África Central

Na última semana São Tomé e Príncipe, foi o epicentro da mais importante reunião de segurança na África Central. Os 11 países membros da Comunidade da África Central reuniram-se no país, no quadro da 55ª reunião do comité consultivo permanente das Nações Unidas sobre a segurança na África Central. O arquipélago passou assim a presidir o importante órgão de segurança sub-regional.

No entanto, o Presidente da República, Chefe de Estado, e Comandante Supremo das Forças Armadas, não participou no evento. Coube ao primeiro-ministro Patrice Trovoada a honra de abrir a importante reunião sub-regional.

No entanto, no dia 25 de maio, dia de África, Carlos Vila Nova,  anunciou que já começou a exercer magistratura de influência para ajudar na resolução dos conflitos armados na República Democrática do Congo.

O Chefe de Estado disse que está a fazê-lo na qualidade do estatuto que São Tomé e Príncipe recebeu, de ser Presidente do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas para segurança na África Central.

«Eu ontem(24 de Maio) enviei uma mensagem neste sentido ao Presidente Félix Tsekedi, tendo em conta o conflito que dilacera o leste da República Democrática do Congo. Ele já me respondeu e agradeceu bastante. Falei também com um conselheiro do Presidente da África do Sul a este respeito. Pois sei que a África do Sul tem –se empenhado na resolução deste conflito. Esperamos que aos poucos possamos dar o nosso contributo para resolução desses conflitos», declarou o Presidente da República.

No quintal do Palácio do Povo, onde decorria actividades com as crianças no quadro da abertura do mês da criança, Carlos Vila Nova, teceu comentários sobre o dia de África. Um continente marcado por conflitos armados e que está a sofrer com os impactos das mudanças climáticas. Dois problemas que o Presidente da República considera de graves em África.

A pirataria marítima e a onda de refugiados, são outros problemas que complicam os esforços de África para o desenvolvimento.

Para Carlos Vila Nova, África só pode resolver os seus problemas e caminhar para o progresso, se cultivar a unidade.

«Precisamos muito de união, talvez é o grande problema que temos entre os países africanos. Não conseguirmos quer a nível das sub-regiões, e a nível continental termos uma e única voz», pontou.

Paz, é o desejo que São Tomé e Príncipe manifesta para África, na celebração dos 60 anos da Unidade Africana.

Abel Veiga