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Comité Nacional para as mudanças climáticas reativado 11 anos depois

S. Tomé e Príncipe está a sofrer as consequências das alterações climáticas. Nos últimos tempos o país tem sido afetado por inundações costeiras e fluviais, tempestades e secas que podem constituir riscos ambientais significativos se ocorrerem com intensidade e frequência não habituais como indicam algumas projeções climáticas.

Para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas em S. Tomé e Príncipe, foi criado em 2012 o Comité Nacional com competências de coordenação, gestão, formação e sensibilização de todos os assuntos relacionados com as mudanças climáticas. Certo é que, até hoje, o Comité ainda não cumpriu o seu real papel.

Para a sua operacionalização, onze anos depois, os membros foram chamados pela primeira vez, juntamente com alguns parlamentares para uma primeira ação de capacitação no âmbito do plano nacional de adaptação às mudanças climáticas.

A ação tem por objetivo “reforçar as capacidades do Comité para supervisionar o acompanhamento do projeto a ser responsável por apoiar, rever e aprovar estudos, análise e relatórios” – destacou, esta terça-feira, a diretora-geral do ambiente e ação climática na cerimónia de abertura da formação de três dias.

Celisa Quaresma frisou ainda que o Comité deverá assumir um papel consultivo, de apoio, supervisão e coordenação do processo do Plano Nacional de Adaptação, documento que traça uma abordagem integrada da adaptação em todos os setores vulneráveis, a fim de lidar com as mudanças climáticas de forma coerente e eficiente, com o objetivo de reduzir a vulnerabilidade aos impactos das alterações climáticas no arquipélago.

O Programa das Nações Unidas para o Ambiente, UNEP, apoia S. Tomé e Príncipe neste processo com base em três prioridades, nomeadamente as mudanças climáticas, o combate a poluição e a proteção da natureza.

José Bouças