Sao Tome
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Diálogo entre os familiares das vítimas e a União Europeia

A eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques, chefe da missão da União Europeia que observou as eleições do ano passado, disse aos familiares das 4 vítimas mortais de 25 de Novembro, que a União Europeia está preocupada e que acompanha o caso com muita atenção.

Os familiares dos 4 cidadãos que foram torturados até a morte no quartel do exército, no dia 25 de Novembro de 2022, marcaram presença na cerimónia de apresentação do relatório final da missão de observação eleitoral da União Europeia.

Graça Costa, viúva de Arlécio Costa, interveio em nome dos familiares das vítimas, para pedir ajuda à União Europeia. «Viemos pedir ajuda, porque os que morreram deixaram filhos, mulheres, família, e até agora ninguém nos diz nada. Queremos pedir que a União Europeia nos ajude com a Justiça», declarou a porta-voz dos familiares.

Os familiares das vítimas anunciaram na sala que tinham uma petição a ser entregue à chefe da Missão Eleitoral da União Europeia. «Receberei a vossa carta», confirmou Maria Manuel Leitão Marques.

Ao pedido de ajuda por parte dos familiares das vítimas, a chefe da missão eleitoral, respondeu com uma exigência, que a investigação em curso, seja independente.

«Da parte da União Europeia há uma grande atenção e preocupação para que a investigação seja feita com maior independência e os resultados sejam aqueles que o povo de São Tomé e Príncipe, espera, deseja, e merece», afirmou Maria Manuel Leitão Marques.

A missão da União Europeia agradeceu aos familiares dos que tombaram no dia 25 de Novembro, por terem marcado presença na cerimónia de apresentação das recomendações produzidas pela observação eleitoral. «Muito obrigado também pela vossa presença aqui», frisou.

A chefe da missão eleitoral da União Europeia deu condolências e confortou cada um dos familiares dos 4 cidadãos são-tomenses, que após detenção no quartel do morro, acabaram por perder a vida de forma violenta.

Abel Veiga