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Mais de 5 milhões de dólares para transformar o sector da educação

A Parceria Global para a Educação, com sede em Washington-Estados Unidos de América, está a trabalhar com a equipa técnica do ministério da educação, cultura e ciência, na definição de acções prioritárias, para transformar o sistema de ensino, para conquistar níveis de qualidade e de inclusão.

Marisa Costa, directora do planeamento do Ministério da Educação, disse que está aberta uma linha de financiamento, mas que para ter acesso ao fundo o ministério da educação tem que limar as arestas e assinar um pacto com a parceria global para a educação. «Vamos analisar os obstáculos, e vamos definir prioridades. Temos que estar alinhados com os parceiros no que concerne às prioridades», afirmou.

Marisa Costa à esquerda

Para atingir o pacto, São Tomé e Príncipe tem que trabalhar na equidade do género, promover a inclusão dos mais vulneráveis,e realizar outras reformas.

«Estamos a falar do acesso à educação, a formação dos professores, a revisão da carta de política da educação, e elaborar uma nova carta de política. Essas acções vão criar as condições para a subvenção do sistema», explicou Marisa Costa.

Para realizar todas as tarefas de revisão, reforma e definição de prioridades, o ministério da educação vai receber uma linha de financiamento de cerca de 750 mil dólares. O processo de definição de prioridades educativas deverá ficar concluído durante o ano 2023.

Lucinda Ramos

Já em 2024, com o pacto assinado, parceria global para a educação, vai injectar mais de 5 milhões de dólares na transformação do sistema nacional de ensino.

«Há fundos disponíveis, mais de 5 milhões de dólares para São Tomé e Príncipe. Este dinheiro estará disponível no próximo ano», garantiu Lucinda Ramos, técnica da Parceria Global.

As equipas técnicas da Parceria Global para a Educação, e do Ministério da Educação, Cultura e Ciência já começaram a trabalhar em São Tomé, na definição das prioridades para que a educação seja de qualidade e inclusiva.
Abel Veiga