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Ministro da Saúde abre negociações com os sindicatos para evitar a paralisação geral

O ministro Célsio Junqueira reagiu de imediato ao pré-aviso de greve dos sindicatos do sector da saúde. Abertura das negociações é a via para chegar ao consenso e evitar a paralisação geral do sistema nacional de saúde.

Segundo Célsio Junqueira no conjunto de 7 reivindicações, o ministério da saúde já está a resolver o ponto número 1.

«O primeiro ponto sim é um ponto, em que estamos de acordo e estamos a trabalhar», afirmou o ministro numa conferência de imprensa.

O primeiro ponto do caderno reivindicativo dos sindicatos da saúde diz o seguinte – “Criação de condições de trabalho, com aquisição de materiais e consumíveis, desde medicamentos, reagentes, materiais e consumíveis básicos de limpeza, materiais e consumíveis de atendimento aos pacientes, melhoramento das infra-estruturas, reparação e manutenção dos equipamentos hospitalares que facilitam no diagnóstico e recuperação dos utentes”.

Célsio Junqueira, explicou que o executivo «está a trabalhar na aquisição de materiais consumíveis, medicamentos, e dos reagentes».

No que concerne a melhoria do atendimento das populações, o ministro adiantou que «tendo em conta o estado crítico dos materiais conseguimos uma linha de crédito, e comunicamos isso ao sindicato. Estamos a trabalhar com o parceiro que está a nos fornecer».

Quanto aos outros 6 pontos reivindicados pelos sindicatos da saúde, Célsio Junqueira não tem dúvidas de que a solução só pode ser encontrada no âmbito do Orçamento geral do Estado, e segundo a evolução económica do país. «Outros pontos têm a ver com o orçamento geral do Estado e com a evolução económica do país», confirmou.

O Ministro da Saúde deu o exemplo do ponto número 7, em que os sindicatos do sector da saúde exigem que seja aprovado e publicado o pagamento de 100% de salário de base aos profissionais de saúde em situação de reforma.

«A questão de 100% de salário de base aos profissionais é uma questão que temos de fazer cálculos e rever se é possível agora, e em que contexto económico. Os outros pontos dentro do mantado de uma legislatura pode-se chegar a pelo menos 40 ou 50% de solução», pontuou o ministro.

As negociações com os sindicados da saúde deverão intensificar e produzir frutos antes de 3 de Maio de 2023, a data marcada pelos profissionais de saúde, para iniciar a greve geral e por tempo indeterminado.

O Téla Nón coloca a disposição do leitor o conteúdo do pré-aviso de greve que os sindicatos da saúde entregam ao governo.

Abel Veiga