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MP acusou 9 militares e 1 civil na prática de crime de alteração violenta do Estado de Direito

Segundo o Ministério Público no âmbito da alegada tentativa de golpe de Estado, foi deduzida acusação contra 10 arguidos sendo um civil e 9 militares, pela prática em co-autoria de 1 crime de alteração violenta do Estado de Direito.

Mas não só, os 10 arguidos são acusados de prática de 7 Crimes de homicídio qualificado na forma tentada, 1 crime de ofensas corporais com dolo de perigo, 1 crime de sequestro agravado, e 1 crime de detenção de arma proibida.

O falecido Arlécio Costa e outros 3 elementos que perderam a vida após detenção no quartel do exército também foram visados na acusação do Ministério Público.

«Os indícios recolhidos durante a instrução preparatória evidenciam que os acusados, em conluio com 4 cidadãos falecidos na sequência da invasão do quartel (Arlécio Costa, Gonçalo Evaristo, Ezequiel Afonso e Jullait Silva), faziam parte de um grupo, constituido por civis e miliares, que atuou com o propósito de tomar de assalto as instalações do Quartel», refere a nota do Ministério Público.

Já no caso da morte dos 4 cidadãos que tinham sido detidos no quartel do exército, o Ministério Público diz que a investigação prossegue e que já foram constituídos 20 arguidos, sendo que 11 aguardam julgamento em prisão preventiva.

Brevemente segundo o Ministério Público será concluída a instrução preparatória do caso da morte dos 4 cidadãos.

«Prevê-se para breve a deduçao do respectivo despacho de encerramento da instrução preparatória, terminando o prazo máximo para o efeito a 18 de Março, ou seja, três meses depois da primeira detenção efectuada nesses autos», concluiu o Ministério Público.

Abel Veiga