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ONU pede coesão na resposta à pirataria no Golfo da Guiné após novos ataques

PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU

Comunicado da Organização Marítima Internacional pede maior atuação das partes envolvidas, incluindo entidades regionais; tripulação de petroleiro dinamarquês foi raptada em finais de março.

A Organização Marítima Internacional, OMI, expressou profunda preocupação com o recente sequestro de seis tripulantes do petroleiro dinamarquês MV Monjasa Reformer, em 25 de março.

Agências de notícias informaram que a atividade criminosa começou pouco antes da meia-noite, horário local, na costa da República Democrática do Congo. O petroleiro teria sido localizado dias depois nas águas de São Tomé e Príncipe.

Pessoas não identificadas

O secretário-geral da OMI, Kitack Lim, menciona ainda relatos de um incidente envolvendo um navio-tanque no Golfo da Guiné de bandeira de Cingapura. A embarcação teria sido abordada por “pessoas não identificadas” a cerca de 300 milhas náuticas da costa de Abidjan, capital da Cote d’Ivoire, ou Costa do Marfim.

OMI-Chefe da OMI quer uma resposta operacional do Fórum de Colaboração Marítima do Golfo da Guiné

No comunicado, a agência da ONU reconhece o progresso nos esforços coletivos para combater a ameaça da pirataria desde 2021. Outro avanço notável na região foi a redução no número de ataques.

No entanto, o chefe da OMI pede “apoio sustentável contínuo ao importante trabalho das marinhas e entidades regionais dentro da Arquitetura Yaoundé para proteger os marítimos”.

Esforços regionais e internacionais

O chefe da agência quer uma resposta operacional do Fórum de Colaboração Marítima do Golfo da Guiné, Shade, e dos Amigos do G7++ como prevê a Resolução 2634 do Conselho de Segurança sobre a pirataria na região.

O comunicado agradece os esforços regionais e internacionais para responder ao incidente.

Para Kitack Lim “a ameaça atual deve ser abordada de forma coesa, envolvendo todos os atores relevantes e incluindo entidades regionais”.