Sao Tome
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Vendedoras do mercado Côco-Côco dizem que estão a ser tratadas como cães

Josefa Trindade, palaiê(vendedora) no mercado há 30 anos, foi a porta-voz do grupo que se manifestou diante do gabinete do primeiro ministro.

Disse que o descontamento tem a ver, com a forma como foram expulsas do mercado. Reconheceu que o edifício de dois pisos precisa ser reabilitado. No entanto não foram transferidas para qualquer outro espaço. Segundo José Trindade apenas foram despejadas do mercado. «Vamos vender onde?», interrogou.

 «Só nos mandaram sair como um animal», reclamou. A porta voz do grupo alertou que todas pagam os impostos ao Estado, e por isso mesmo não podem ser lançadas na rua da amargura. Acusou o governo de tirar pão à milhares de crianças.

As tentativas do Téla Nón para ouvir a Câmara Distrital de Água Grande não foram bem sucedidas.

O jornal coloca a disposição do leitor o registo sonoro das declarações da porta-voz do grupo de vendedoras que se manifestou diante do palácio do governo.

Abel Veiga